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Sobre as coincidências do amor

  • Jack Petrovick
  • 5 de jan. de 2016
  • 1 min de leitura

- Olá, Ana. Reunião hoje ás 18h no Café. Oks?

- Oi Pedro, claro estarei lá!



- Oi gente Pedro, Caio, Alex, Julia.

-Podemos começar gente, estamos completos agora!

- Garçom.

Eu tremia mais que o comum, mais que o normal do dia a dia, é não pude esconder o nervosismo, doía, doía não o coração mas a cabeça! Doía as lembranças, as promesas, o tempo, o vento, a saudade, doía saber que eu acreditei naquilo tudo como uma adolescente que eu era. Nunca imaginei que depois de um ano, naquele 13 de fevereiro eu iria encontrá-lo ali no meu espaço, na minha vida, na minha casa. É doía, eu só sabia naquele momento que doía. Uma dor forte, profunda, que triturava as minhas emoções como um liquidificador, que queimava como uma bala que atravessou o peito a queima roupa, como a morte de um ente querido, como o fogo no meio da floresta, como o frio da madrugada, como o sol das quinze da tarde. Apenas doía e mais nada eu conseguia, além de sentir dor. Doía como o amor, quando morre uma estrela, quando tem que ir embora.

- O que houve Ana? Tudo bem?

- Ele... Ele era um grande... um grande a.. idiota que apareceu na minha vida.

 
 
 

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