Marinheiro
- cse
- 8 de jan. de 2016
- 2 min de leitura
Ultimamente algumas coisas tem me tirado o sono, o juízo e as alegrias. É o amor, ou melhor, a falta dele! É não adianta dizer que ele vem com o tempo, que na hora certa ele encontra o nosso caminho, a minha necessidade é urgente é agora! É como a falta dele sufoca e maltrata, tem horas que chego a perder o ar! É como dói lembrar que eu já amei, amei tanto, infinitamente que como dizia Adriana, perdi a minha identidade, perdi o respeito por mim mesmo! É não me venha com demagogias de que o amor faz bem, o amor é lindo! O amor é isso: meio a meio, meio louco, meio sã, meio aqui, meio ali ninguém nunca soube e nem saberá explicar, eu mesmo nem sei por que escrevo isso ou por que falo disso, se tantas vezes disse para mim mesmo que eu esqueceria ele, que séria frio e implacável com esse tema. Até ver a primeira expressão dele, até ver o primeiro beijo. Até ver o seu poder de renovação, de construção é MEU DEUS, de destruição também! De destruir as esperanças, de destruir os sacrifícios, as juras de amor. Recordo-me agora ouvindo Adriana, do poema de Fernando que ele nós questiona “Vale a pena”?” e responde “ Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. Como eu sou pequeno, como me sinto pequeno diante disso, diante da felicidade do outro, quanto eu me senti pequeno diante da infelicidade que era minha e culpa dele, culpa do outro. E agora eu só quero, só desejo com cada átomo que forma o meu corpo, que passe como a uva que passa, que isso passe.
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